quarta-feira, 10 de novembro de 2010

(':

Sempre que eu escuto essa música , me da vontade de chorar (':


Pequenas maravilhas - Rob Thomas

Deixa ir tire o peso dos seus ombros pra seguir
sem se lamentar dos tombos

Deixa entrar essa luz que te define

no final ficarão somente as recordaçoes

A vida se faz com essas horas
Pequenas maravilhas na voz do coração

mundos se vão mas essas horas breves horas ficarão


No lugar das angustias põe a luz que vai brilhar
envolver a tua vida

Tudo bem se pra mim voce se volta eu ja sei

sentimento prevalece no final

A vida se faz com essas horas
Pequenas maravilhas na voz do coração

mundos se vão mas essas horas breves horas ficarão


Tudo que eu errei as aguas vão levar
Pois eu agora sei que estou no meu lugar
A vida se faz com essas horas

Pequenas maravilhas na voz do coração

mundos se vão mas essas horas pequenas maravilhas ficarão

sexta-feira, 5 de novembro de 2010

O dia em que tudo mudou

Como sempre , mais um dia de trabalho. Despertador , levantar. Indo ainda sonolento para o banheiro , meu celular toca. Minha mãe. Atendi o telefonema , mas ninguém falou , só ouvi uma respiração forte. Não liguei muito. Entrei no banheiro e deixei o celular em cima da bancada. Tirei as roupas, abri o chuveiro ,     e meu celular tocou novamente. Não atendi e continuei o banho. Sabão , shampoo , condicionador , toalha. Me enrolei e sai. Me enxuguei , amarrei a toalha na cintura e vi a chamada não atendida. Dessa vez era minha irmã. Fui para o quarto e retornei a ligação. Ninguém atendeu. Então resolvi botar minhas roupas.
 Assim que arrumado , meu celular novamente toca. Atendo-o indo em direção à cozinha. Era minha irmã. Conversamos durante cinco míseros minutos e perguntei sobre a nossa mãe. Ela me disse que também havia recebido a chamada , mas assim como eu , não ouviu nada além da respiração forte. Preocupei-me. Tomei meu café , peguei a chave  do carro , tranquei o apartamento e sai. Elevador , portaria . Bom-dia , disse-me José , o porteiro. Retribui a gentileza fazendo um gesto com a cabeça e fui em direção ao carro. Abri o carro e entrei. Engatei a primeira marcha e saí. Transito, sinais , empresa. Fui para o estacionamento coberto. Peguei a credencial e passei na leitora. Não foi aceito. Tentei novamente e entrei. Indignado , estacionei e subi. Um pouco atordoado com as situações, eu fui para meu escritório , eram dez horas em ponto. Ingrid , minha secretária, me desejou bom dia. Retribui com um gesto com a mão. Assim que entrei em minha sala , minha chefe estava a minha espera. Seu nome era Cristina. Enquanto arrumava as coisas perguntei-lhe se havia algum problema com o sistema do estacionamento e se eu havia feito alguma coisa errada. Ela deu um leve sorriso e disse , não , não há nada de errado nem com a garagem e nem com a empresa. Ela se aproximou , puxou minha gravata e me deu um beijo. Afastei-a de mim e assustado perguntei o por que daquilo. Ela respondeu que já estava " de olho " em mim há um bom tempo. Respondi sendo bem grosso que éramos apenas sócios e que ela era comprometida. Ela não ligou para o que eu disse e tentou outro beijo , mas dessa vez eu afastei-a brutamente e tirei-a da minha sala. Fiquei ainda mais confuso sobre aquele dia. Liguei para a minha mãe para saber se estava tudo bem, mas assim que atendeu eu a ouvi pedir socorro , em desespero saí correndo da empresa e fui para a casa dela. Chegando lá , bati , bati , ninguém atendeu. Então resolvi arrombar a porta. Entrei e andei pela sala , nada via , só sentia uma brisa vindo do quarto. Então fui para lá. Assim que entrei , dentro do quarto sombrio , vi um corpo jogado no chão , envolvido por uma poça de sangue. Por sinal , já havia acontecido o incidente a mais ou menos uma hora atrás. Aproximei-me e virei o corpo. Me assustei a perceber que não era a minha mãe. Era a vizinha , dona Olívia. Mas por que? O que havia acontecido?
 Prossegui andando pela casa. Corredor , banheiro , cozinha , área. Assim que passei pela área de serviço , senti a presença de mais alguem , antes de me virar , mandei uma mensagem para Ingrid , pedindo que chamasse a polícia para a casa de minha mãe. Após enviar a mensagem , eu senti um frio na espinha e virei-me. Era minha mãe , estava em estado de choque. Apontava e olhava fixamente para o quintal. Sem dizer nada , puxei-a e levei-a para a porta , entramos em meu carro , e esperamos. Saiu um homem , todo de preto , olhou para os lados para verificar se havia alguém o seguindo , depois de verificar , saiu andando normalmente. A polícia chegou logo em seguida. Conversei com os policiais e descobri que ele havia errado o alvo. Era um matador, havia sido contratado. Era a minha mãe que ele queria matar. Levei-a para meu apartamento, pedi para o porteiro não autorizar ninguém a subir. Antes de voltar para o escritório, passei em uma agência de detetives. Contratei o melhor de todos para saber quem era esse matador e o que ele queria.Tranqüilizei-me e liguei para minha irmã. Contei o acontecido, e perguntei se sabia de alguém que quisesse vingança de nossa família,ela disse não saber. Desliguei. Eram três da tarde , em ponto. Saí para almoçar. Fui abordado pelo mesmo homem que havia visto antes assim que passei pelo segundo prédio depois da empresa. Ele mostrou-me uma arma, e me levou para um beco escuro. Empurrou-me na parede e ele falou para esperar ali.O beco era escuro, mas consegui enxergar um pessoa vindo. Era Cristina. Olhei assustado para ela , e ela olhou me séria , dizendo , você não me quis, então ninguém mais irá te ter.Eu pensei alto demais dizendo, você não seria capaz.Ela me olhou como quem diz , sim , eu seria , e disse ,  que hoje pela manhã, quando me esperava , iria me dar somente mais uma chance , e de acordo com ela , eu fiz  a escolha errada. Depois do aviso , deixou-me ir. Saí.Voltei para o escritório,pensei em tudo de bom que havia feito e vi pouquíssimas coisas.
Às cindo e quinze , duas horas após a ameaça , me encontrei com Cristina na minha sala. Ela me olhou e me abraçou. Depois ela me puxou, com o toque de sua mão esquerda passando pelo meu rosto, a mão direita enfiava uma faca em minhas costas. Sentia o sangue quente escorrendo. Sabia que iria acontecer. Vi meu corpo sendo deixado cair no chão com um gesto de frieza ela pulou o meu corpo , e seguiu seu caminho sem piedade.